SINPRO-PE | SINDICATO DOS PROFESSORES DO ESTADO DE PERNAMBUCO

PROFESSORES(AS) EM PETROLÂNDIA EM ESTADO DE GREVE

Os Professores e professoras da rede de ensino de Petrolândia, reunidos(as) em assembleia, realizada na câmara de vereadores, rejeitaram a proposta de reajuste salarial, na ordem de 0,81% ofertada pela gestão municipal. A categoria também decidiu pela decretação do Estado de Greve para manhã desta terça-feira (29).

A decisão foi tomada diante da negativa do executivo municipal em atender as reivindicações da categoria, sobretudo em relação reajuste de 6.81% referente ao aumento do Piso Salarial Nacional. A deliberação pelo estado de greve foi unânime entre os(as) presentes na assembléia, servindo como um alerta para a prefeitura a possibilidade de uma decretação greve por tempo indeterminado.

É válido ressaltar que a insatisfação geral dos professores e professoras de Petrolândia se estabelece, pelo fato de escutarem da gestão que o problema não é dinheiro para pagar, pois o FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica) do município movimenta quantias mensais vultosas, e que , de janeiro a maio recebeu R$ 11.616,506,77, e sim é o cumprimento da lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) que estabelece um porcentual máximo de gasto com pessoal – de 54% em relação ao orçamento da prefeitura – e que, portanto, pagar o piso significa infringir a lei.

Segundo o entendimento do Sinpro Pernambuco, esta é uma justificativa capenga, basta analisar a quantidade de cargos comissionados e de outras proibições que a referida lei enfatiza e não são cumpridas, por exemplo, para ver que seria possível um remanejamento financeiro.

Diante disso, a categoria avalia que as respostas em relação ao reajuste salarial dos professores e professoras, por parte da gestão não são fundamentadas e reafirma a necessidade de avançarmos na valorização dos profissionais da educação no município.

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